Culto ao corpo

Dia desses ouvi uma mulher dizer que não há prazer maior do que estar magra. Eu entendo que usar manequim 38 é melhor que 46, mas fiquei pensando em como uma pessoa pode ser feliz almoçando uma folha de alface. Como pode gostar de comer rúcula? Como pode sentir prazer ao trocar chocolate por barra de cereal? Como pode abdicar da bira do fim de tarde? O medo de ficar com barriguinha de cerveja é tão grande assim?


Encontrei as respostas no livro 1968: o que fizemos de nós, de Zuenir Ventura. No seguinte trecho, o autor compara os valores daquela geração com os da de hoje:


Agora os tempos são outros, e os sintomas dos novos comportamentos estão presentes até na atividade econômica. A busca do corpo perfeito criou uma indústria que mobiliza fábricas e laboratórios farmacêuticos, nutricionistas, cirurgiões plásticos, personal trainers, calçados e roupas especiais para caminhadas e corridas, aparelhos de ginástica, fazendo proliferar por todo o país as academias de musculação. [...] Quanta diferença de quarenta anos atrás! A moda não é mais “fazer a cabeça”, mas o corpo.


Mas aí eu me pergunto: pra que tudo isso? Você pode responder que é por causa da saúde ou pra se sentir melhor ou então, porque mulher gostosa pega mais homens. Ok, tenho de concordar. Mas, vem cá, homem que só se liga na sua aparência, merece que você dê pra ele? Gordinhos e gordinhas também podem ser bons de cama. Fato.


Desculpa ae o post mais sério. Mas eu precisava falar.


Beijo
Docinho

A bunda

Eu sempre quis ter peitos grandes. É bonito, sexy e tal. Mas como não tenho grana pra colocar prótese de silicone - e confesso que tenho o maior medo de intervenções cirúrgicas - desencanei. Ainda mais agora que conheci esse poema do Carlos Drummond de Andrade.


A bunda, que engraçada.
Está sempre sorrindo, nunca é trágica.
Não lhe importa o que vai
Pela frente do corpo. A bunda basta-se.
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora - murmura a bunda - esses garotos
Ainda lhes falta muito que estudar


Parece que ela é mesmo a preferência nacional.


Bjo


Docinho

Dar e falar. Não nessa ordem, talvez.

Se dar é bom, falar é melhor ainda. Aqui faremos o papel que qualquer homem cretino (desculpe, mas é o melhor tipo), faz: come e fala que come. O primeiro ato é tão bom se não vier acompanhado pelo segundo? Cuidado com o que você pensando! Hipocrisia não é aceita neste blog.

Mulheres meigas e doces, hoje, só servem para juntar formigas. Docinho, Lindinha e Florzinha (esta que vos fala) estão aqui para quebrar paradigmas e falar tudo que querem e o que não querem tb. Se não gosta, critique, grite, esperneie.


Nossa língua é afiada - além de ser mto ágil, se me permitirem o trocadilho.


Florzinha

Compartilhem!

Dar es Dar, já cantou Fito Paez. O que ele esqueceu de cantar, é que dar também es ótimo. É por isso que apesar de os homens serem todos iguais (só ideologicamente falando, pois fisicamente as diferenças podem ser enormes), a gente testa vários antes de ecolher O CARA. E às vezes também testa depois... o importante é compartilhar (as informações eu quero dizer). 


Nos leiam! Nós somos ótimas - e modestas!


Beijocas
Lindinha

Cheguei

Oi. Eu sou Docinho. Mas o nome não quer dizer nada, já que posso ser bem azeda quando quero. Topei a parceria com Lindinha e Florzinha, pois acredito que vai ser bacana. Por que não compartilhar com o mundo nossas teorias, nossas experiências, nossas vivências? Por que não falar o que a gente realmente pensa? Além disso, esse espaço pode funcionar muito bem pra mandar à pqp aquele canalha que nos esnoba. É que mandar pessoalmente não rola. Canalhas são sempre irresistíveis e eu, pelo menos, não consigo dizer não. Mas isso é assunto pra outro post.

Então é isso. Entrem sempre, deixem seus comentários, sintam-se super à vontade no nosso cabaré. Falem mal também, porque se todo mundo concordar com tudo o que a gente escrever, vai ser um saco.

Beijinhos docinhos... por enquanto.

Bem-vindos!

Finalmente: o nosso blog!

Esse é o espaço para ler, criticar, rir, comentar, compartilhar.
Falaremos de tudo (tu-do!), sem vergonha, sem pudores.

Então, entre sempre neste blog.
Entre de lado, de frente, de quatro, em cima, embaixo...